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Especial - março / 2004 |
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São José comemora seus 254 anos com grandes conquistas
São
José é hoje um dos municípios que mais cresce em Santa
Catarina e por isso se destaca em vários aspectos econômicos e
sociais. Boa infra-estrutura e localização privilegiada fazem
aumentar o interesse de novas indústrias, motivo pelo qual atrai também
novos moradores, políticos, empresários e trabalhadores.
Hoje, a cidade está entre os 10 municípios mais populosos do Estado
e é o 7º em arrecadação de ICMS e 9º em retorno.
O número de estabelecimentos comerciais instalados na cidade cresceu
mais de 40% entre os anos de 1997 e 2002. E tudo isso se deve ao crescimento
populacional e o desempenho econômico que tiveram papel de destaque para
o desenvolvimento industrial do município, que hoje, tem um centro industrial
com boa localização, e que estimula o crescimento. Além
de ser pólo de atração de novas empresas, que chegam gerando
emprego e renda à população josefense.
Investimentos na área social, de educação e saúde
garantem à cidade um bom resultado no Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH). Em cinco anos, São José passou da 63ª posição,
para o quarto lugar no IDH. Além disso tudo, o município oferece
infra-estrutura não só para novos investidores, como para toda
a população, que hoje possui rede de esgoto, mais escolas, postos
de saúde e uma economia em crescimento constante.
Na política, São José tem Gervásio Silva na Câmara
do Deputados, como representante do município na esfera federal, e Djalma
Berger, na Assembléia Legislativa de Santa Catarina. O ex-prefeito Germano
João Vieira foi o primeiro deputado estadual da cidade.
Germano Vieira, primeiro Deputado Estadual eleito por São José. |
Casa do Oleiro |
Djalma Berger, segundo Deputado Estadual eleito por São José. |
Gervásio Silva, primeiro Deputado Federal eleito por São José. |
Cine York, localizado no centro histórico. |
Como surgiu?
A cidade
nasceu após a chegada de 182 casais vindos das ilhas Graciosa, São
Miguel e São Jorge do Arquipélago de Açores, e ficou conhecida
como São José da Terra Firme. Os primeiros imigrantes vieram povoar
o local para atender a um apelo do presidente da Província de Santa Catarina,
Brigadeiro José da Silva Paes. O objetivo era a defesa territorial, já
que o estado do Sul e a Ilha de Santa Catarina, eram motivo de cobiça
dos ingleses, franceses e espanhóis.
Só em 1756 São José da Terra Firme foi elevada à
Freguesia. Em 1833 à Vila, e logo após, Comarca. A instalação
do município aconteceu no dia 4 de maio, em um ato do presidente da Câmara
Municipal da Capital, comendador Marco Antônio da Silva Mafra.
Já em 1856, cem anos após a chegada dos açorianos, foi
a vez dos alemães virem para São José. Nesta época,
130 famílias de origem germânica se instalaram na região,
onde hoje se localiza o município de São Pedro de Alcântara,
que foi desmembrado de São José. Mas, a cultura josefense recebeu
a contribuição não só dos açorianos e alemães,
mas também de negros, espanhóis, árabes e outros.
São José Hoje...
Hoje, São
José ainda mantém os traços da colonização
e preserva seu patrimônio, que é conhecido em quase todo o Estado.
No Centro Histórico da Cidade, são vários casarões
antigos recuperados, que servem de referência da tradição
açoriana. Alguns dos prédios estão sendo ocupados por entidades
como a Casa da Cultura, a Biblioteca Municipal e o Museu. Outros pontos da colonização
também estão sendo preservados. A Bica da Carioca é um
exemplo. Ela foi construída em 1843 e antigamente era utilizada pelos
escravos e população para lavar roupas, ainda se mantém
preservada até hoje.
Monumento da praça de São José que representa as famílias açorianas colonizadoras da cidade. |
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População já usufrui da beira mar de São José para atividades físicas e de lazer. |
Avenida das Torres em fase de conclusão. |
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Calçadão da avenida central do Kobrasol está revitalizado. |
Forum da cidade, ao lado da Prefeitura. |
Prédio da Prefeitura Municipal de São José. |
“São José é uma estrela que brilha. Uma cidade maravilhosa de viver, porque tem tudo o que precisamos e ainda conserva as características de uma cidade pequena, de interior”. Djalma Cardoso, secretário-adjunto de Esportes e técnico da Intelbras/São José.
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Dia Internacional da Mulher: uma data símbolo de lutas e conquistas
O
Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, foi lembrado em
todo o País. Algumas mulheres receberam rosas, outras presentes, outras
um simples parabéns, mas que para elas, ou para quem conhece a história
do Dia da Mulher, representa muito. Representa o início de lutas, conquistas,
igualdades, realizações e sonhos desencadeados.
A data, 8 de março, foi escolhida após um acontecimento histórico
com 129 mulheres trabalhadoras, lutadoras e sofredoras, em Nova Iorque, nos
Estados Unidos. Esse dia, de 1857, foi palco da primeira greve conduzida por
mulheres de que se tem conhecimento na história. As 129 operárias
de uma fábrica têxtil de Nova Iorque entraram em greve, reivindicando
salário igual ao dos homens, redução da jornada de trabalho,
que chegava a 16 horas diárias, melhores condições de trabalho
e licença maternidade.
O movimento terminou em tragédia. Para reprimir as grevistas, as forças
policiais e os patrões trancaram as portas da empresa onde as operárias
estavam e atearam fogo na fábrica. Todas morreram queimadas por terem
sonhado com melhores vidas, mais tempo para se dedicarem à família
e a si próprias. A maioria delas italianas e muitas de origem judia.
O Dia Internacional da Mulher tornou-se referência de todo um movimento
que exigia igualdade de direitos, embora ainda hoje exista a desigualdade de
gênero. Então, em 1910, o 1º Congresso Internacional das Mulheres,
na Dinamarca, escolhe o 8 de março como Dia da Mulher. Operárias
em greve já não são queimadas e a mulher conquista, às
vezes lentamente, parte dos direitos pelos quais luta há mais de um século.
No Brasil, o direito ao voto só é reconhecido na Constituição
de 1934. A primeira governadora é eleita 60 anos depois.
Hoje, a Constituição Federal garante plenamente o princípio
da não-discriminação, e a legislação brasileira
prevê os direitos políticos da mulher, a igualdade na família
e no trabalho, os direitos previdenciários, a licença maternidade,
a assistência à saúde e o direito a não violência.
O Brasil tem uma legislação avançada, mas na prática,
as mulheres são ainda muito discriminadas em todos os espaços
da vida social. Hoje, o papel representado pela mulher na sociedade cresceu
muito. De cada três famílias, uma é chefiada por mulher.
A maior cidade do Brasil, São Paulo, está sendo comandada por
uma mulher, Marta Suplicy. As mulheres representam mais da metade dos universitários
brasileiros. Contudo, o salário feminino é 18% menor que o dos
homens, em cargos similares. Ainda há muito o que se conquistar.
D. Nini, Embaxatriz da Cultura, Poesia e Pintura. |
Zuraida H. Guimarães, Presidente da AJADOL. |
Rosemeri Berger, Sec. do Des. Social. |
Maria da Graça Pereira, Vereadora. |
Adeliana Dal Pont, Vereadora. |
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