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São
José completa 252 anos de lutas, histórias e conquistas
São
José é hoje um dos municípios que mais cresce no Estado.
Com área de 116 km² e população de cerca de 170 mil
habitantes segundo o senso de 2000, apresenta uma taxa de crescimento anual
de 3,49%, sendo um dos 10 municípios mais populosos do Estado. É
a 4ª cidade em arrecadação de ICMS no Estado e a 7ª
em retorno.
História
São José da Terra Firme, segundo conta a história, "nasceu
numa serena e clara madrugada do mês de março de 1750, com a chegada
de 182 casais vindos das ilhas Graciosa, São Miguel e São Jorge,
por determinação do rei Dom João VI, iniciando assim a
saga josefense". A origem do nome da cidade se deu devido a comemoração
do dia de São José, 19 de março, data em que os açorianos
chegaram por aqui como o objetivo de defender a Terra Firme contra a invasão
dos ingleses, franceses e espanhóis.
Com a fundação do povoado nasceu o juizado de Paz. Desenvolviam-se
a lavoura e o comércio, sobressaindo-se o cultivo do algodão e
do linho, na região do Roçado, onde foram montados pequenos e
rudimentares teares.
Em 1756, São José da Terra Firme era elevada à freguesia.
Os limites da freguesia iam até Lages e, em razão destes extensos
limites, São José deu origem a vários municípios
como Palhoça, Angelina, Rancho Queimado, Bom Retiro, Santo Amaro da Imperatriz,
Garopaba, Paulo Lopes, São Bonifácio e, mais recentemente, São
Pedro de Alcântara, primeira colônia alemã do Estado, emancipada
em 1995.
Em 1833, São José passava de freguesia à vila. Havia então
21.541 habitantes, dos quais 18.969 livres e 2.572 escravos, contando a Vila
com 82 engenhos, uma das primitivas atividades industriais. Neste mesmo ano
a Vila tornou-se Comarca. A instalação do município ocorreu
em 4 de maio, em ato do presidente da Câmara Municipal da Capital, comendador
Marco Antônio da Silva Mafra, sendo nomeado presidente da Província,
Feliciano Nunes Pires.
Já em 1856, cem anos depois dos açorianos, foi a vez dos alemães
chegarem a esta terra. Na época, 130 famílias de origem germânica
se instalaram na região onde hoje se localiza São Pedro de Alcântara.
São José na formação de sua história recebeu
a contribuição de várias culturas, além da açoriana,
negra, espanhola, francesa, árabe, entre outras.
São
José no século XX
A proximidade com a Capital, no início do século, levou à
cidade a um declínio econômico. As pessoas procuravam o comércio
da capital para fazer suas compras. Onde hoje localiza-se o bairro Estreito,
tempos atrás, eram terras josefenses, local onde corria o comércio
bovino.
O maior crescimento populacional foram nas décadas de 70 e 80, quando
São José recebeu imigrantes do interior do estado e o apelido
de "dormitório". A cidade atraía as pessoas por sua
a proximidade com a Capital.
No final da década de 80, São José começou a esboçar
suas próprias características. A população duplicou
e as indústrias vieram a somar neste crescimento.
O Centro Histórico ainda conserva pouco da história do município,
enquanto o Bairro Kobrasol dá à cidade o ar de modernidade, com
edificações de 14 andares e uma vida noturna agitada.
São José se transformou num importante pólo industrial,
comercial e de prestação de serviços. O parque industrial
tem área própria às margens da BR 101, e também,
indústrias espalhadas em toda zona urbana. No comércio, destacam-se
as revendas de caminhões, automóveis e máquinas pesadas.
E, para incentivar ainda mais a instalação de indústrias
no município, São José possui uma legislação
que beneficia com isenções fiscais a instalação
das mesmas em seu território, especialmente as que não possuem
similares. Os incentivos poderão ser de até 20 anos da data da
efetiva instalação da indústria.
Um dos fatores que contribuíram e contribuem para o crescimento econômico
de São José é a migração, seja pelo fator
êxodo rural, seja pelos maiores custos de moradia na Capital.
Na área do turismo, muito embora tenha estrutura própria, São
José confunde-se com a Capital. Tem como atrativos turísticos
o Pico da Pedra Branca, o horto florestal, o Lago da Pedreira, o parque municipal
e o Balneário de Guararema (Ponta de Baixo), e históricos, a Igreja
Matriz de São José e de Barreiros, o Jardim Carlos Napoleão
Poeta, a Bica da Carioca, a Câmara Municipal, a Capela do Bonfim, a Casa
da Câmara e Cadeia, o monumento do 1º centenário da independência
do Brasil, o Solar da Guarda Municipal, a Usina Sertão do Maruim, o monumento
em homenagem à colonização açoriana, o Teatro Adolpho
Mello e a Escola de Oleiros, única do gênero no Brasil.
Em matéria de educação, o município é servido
por mais de 140 estabelecimentos de ensino entre escolas municipais, estaduais
e federais, colégios filantrópicos e particulares, além
de três universidades - Univali, Estácio de Sá e Instituto
de Ensino Superior - IES.
Na área da saúde, São José conta com um dos maiores
hospitais do Estado, o Hospital Regional Dr. Homero de Miranda Gomes, referência
estadual em cardiologia. Conta ainda com um hospital psiquiátrico, além
de postos de saúde e clínicas da rede pública e privada.
Atualmente São José limita-se com Palhoça, São Pedro
de Alcântara, Santo Amaro da Imperatriz, Biguaçu, Antônio
Carlos e Florianópolis, e tem em seu comando, o prefeito Dário
Berger.
São José - 252 anos de história |
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O que é hoje São José: | · 1ª cidade da Grande Florianópolis a instalar um Shopping; |
· 4ª maior cidade do Estado; | · Cerca de 170 mil habitantes; |
· 1329 indústrias; | · Cerca de 106 mil votantes; |
· 60 mil empregados; | · Economia: indústria em diversas áreas, em destaque a telefonia; |
· 5.400 casas comerciais; | · Colonização açoriana; |
· 3.574 empresas prestadoras de serviços; | · Qualidade de vida: média alta. |
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Casa
do Comércio de Felippe Petry, ma Praia Comprida, ano de 1927.
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O
saguão do Theatro e Cine York, após a reforma de 1925.
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O
Theatro Adolpho Mello antes da reforma de 1925.
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A
praça e o campo do Ipiranga num determinado domingo, década
de 40.
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O
monumento, da praça de São José, que representa as
famílias açorianas que colonizaram o município.
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O novo prédio da Prefeitura Municipal.
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O
belo e imponente prédio do Judiciário, que dá ar
de modernidade à cidade.
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Calçadão
do Kobrasol, onde crianças e adultos usufruem de momentos de lazer.
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Cine
York - além de resgatar a memória histórica, um ponto
de lazer.
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Aniversário
de São José será comemorado com shows e obras
No
dia 19 de março, São José completa 252 anos de história.
A prefeitura municipal oferece de presente a toda população um
calendário recheado de presentes, entre eles shows e muitas obras. O
mais esperado é o show nacional de Leonardo, que acontecerá no
dia 19, às 21h, no estacionamento do Shopping Itaguaçu. Toda uma
infra-estrutura de segurança, como detectores de metal serão usados
durante o espetáculo para garantir a segurança da família
josefense.
De 1° a 30 de março, serão entregues as ordens de serviços
das obras de maior urgência nas comunidades. Segundo o prefeito Dário
Berger, São José irá se tornar um verdadeiro canteiro de
obras. No dia 9, será assinado o contrato para fazer o projeto e Licença
ambiental da Beira Mar Continental, no trecho de Barreiros. Mais 100 obras terão
suas ordens de serviço assinadas. Neste período acontecerão
as entregas de outras obras, como Base Operacional em Forquilhinhas, aterro
sanitário de lixo, Unidade de Saúde do Bairro São Luiz,
os centros Educacionais Maria Hortência Pereira Furtado e Barreirão.
E, no dia 27, será entregue ao público o Balanço Social
do Município.
Outros
eventos serão oferecidos à comunidade. Confira:
12/03 à
10h - Abertura das Festividades dos "252 anos" de São José
- Prefeitura Municipal
17/03 à Rua de Lazer na rótula do Jardim Atlântico
17/03 à 20h - Missa de Aniversário - Igreja Matriz de Campinas
19/03 à 17h - Inauguração da nova sede do Poder
Legislativo - Câmara Municipal
à 18h - Sessão Solene na Câmara Municipal
à 19:30 h - Show de Sandy & Junior Cover
à 20h - Grupo Atrevidos
à 20:30h - Show Nacional com Leonardo
22/03 à 19h - Campeonato Catarinense de Super Cross
24/03 à Lazer e Alegria - no calçadão do Kobrasol
Expo
São José - FECINT 2002
A
Expo São José, que seria realizada junto com o aniversário
de São José, teve sua data transferida para abril. A feira acontecerá
na Beira Mar e foi adiada devido ao embargue da obra.
Conforme informações da Promotora do evento, as mudanças
nas datas da realização da FECINT visam um melhor aproveitamento
do local, bem como de suas atrações. A feira será realizada
de 12 à 21 de abril, permanecendo no local original, a Beira Mar de São
José.
Serão
várias atrações como parque de diversões, exposição
de carros antigos, praça de alimentação, Rua de Lazer e
10 noites com muitos shows. Confira a programação:
Programação
de Shows da FECINT
Dia 12/04
- Sexta-feira - Tri-Baile Gaúcho
Atrações: Dante Ramon Ledesma / Grupo Candieiro / Raça
Fandangueira
Dia 13/04
- Sábado - Pop Rock Catarinense
Atrações: Dazaranha / John Bala Jones / Faraway / Mr. Joker
Dia 14/04
- Domingo - Noite do Forró
Atrações: Guaipéca / Marimbá / Mandacaru
/ Forró Ferrão / Erva Rasteira
Dia 15/04
- Segunda-feira
Atrações: Tributo a Cássia Eller com Sarah Iva e
Banda Carne Viva, Banda Kauana
Dia 16/04
- Terça-feira
Atrações: Banda Zawaju's e 4ª Redenção
Dia 17/04
- Quarta-feira - Tri-Baile Gaúcho
Atrações: Raça Fandangueira / Elton Saldanha / Tchê
Barbaridade
Dia 18/04
- Quinta-feira - Noite Alemã
Atrações: Banda Barril / Grupo Folclórico Germânico
Dia 19/04
- Sexta-feira
Atração Nacional: Adriana e a Rapaziada / Atrevidos/ Sensatez
Dia 20/04
- Sábado
Atração Nacional: Os Nativos
Dia 21/04
- Domingo - Baile de Encerramento
Atrações: Zawaju's e Banda Kauana
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Futuro
da Beira Mar josefense depende do Judiciário
A
cidade de São José é destaque nacional pelo índice
de crescimento econômico apresentado nos últimos 5 anos. São
José cresceu e não comporta mais a estrutura física, por
isso a Beira Mar é considerada uma das obras de maior importância.
Chamado Projeto de Desenvolvimento Urbano da Angra de São José,
a obra está sendo disponibilizada com recursos da parceria entre a Prefeitura
Municipal e o Governo Federal (Pró-Infra, contratado pela Caixa Econômica
Federal). Está sendo feita através de aterro hidráulico
e tinha previsão de conclusão para 2002, agora só os juizes
podem decidir sobre o futuro desta que é uma das maiores obras do Estado.
No horário de pico é impossível não ficar irritado
com o trânsito congestionado na Avenida Presidente Kennedy. Das 18h às
19h, a solução encontrada foi interditar o trânsito no sentido
Praia Comprida - Centro, se o motorista quiser retornar ou espera, ou segue
via Br 101.
A qualidade de vida também é um aspecto relevante quando se refere
à Beira Mar São José. Atualmente, ainda com as obras inacabadas,
diariamente pessoas realizam suas caminhadas. Segundo a moradora, Ângela
Rodrigues, que está há 17 anos na Praia Comprida, "antes,
para caminhar, tínhamos que andar junto com os carros. Neste espaço,
caminho junto ao mar. Quando as obras estiverem prontas trarei toda a minha
família".
A obra custará cerca de R$ 20 milhões, terá 4 Km de extensão,
3,5 deles dentro do município, 6 pistas de rodagem, 3 da Beira Mar e
as outras para o trânsito litorâneo. As obras ganharam mais impulso
com a compra da draga São José I, que será utilizada também
na Beira Mar de Barreiros.
A Prefeitura teve o cuidado de consultar o Instituto Nacional do Meio Ambiente
e o dos Recursos Naturais Renováveis, para estudar a melhor forma para
que a natureza não sofresse impactos maiores que o necessário.
Segundo o prefeito Dário Berger, uma obra de 500 mil metros quadrados
afeta de alguma forma a natureza. "Porém, devemos relevar o maior
benefício para a comunidade", destaca o prefeito.
A área, na qual esta sendo levantada a Beira Mar, servia com lixão
público, onde pessoas moravam em condições precárias.
Polêmica
A Beira Mar de São José virou assunto polêmico na boca de
autoridades e da comunidade, acabou ultrapassando as fronteiras de Santa Catarina
e foi parar na capital gaúcha. A obra está embargada desde o dia
4 de janeiro, acumulando a falta de rendimento de R$ 150 mil por mês.
As autoridades municipais, em visita a Porto Alegre, demonstraram preocupação
ao tempo em que a obra ainda ficará paralisada. Apenas o que conseguiram
foi a promessa, não cumprida, de desembargadores que alegaram, que no
dia 28 de fevereiro, a obra estaria em pauta. A justiça concedeu a liminar,
pedida por 17 moradores da Associação do Centro Histórico,
por acreditar que a obra cause prejuízos ao meio ambiente e descaracterize
o Centro Histórico. São José, neste primeiro momento, aguarda
o desembargo parcial da obra, pois os juizes concederam mais do que foi pedido
pela Associação.
No dia 22, a comunidade reuniu-se no local para observar o impacto sobre o Centro
Histórico que a obra poderá causar. Moradores locais analisaram
que o Centro Histórico já foi descaracterizado, até mesmo
pelo antigo prédio da Prefeitura.
Enquanto isso, a comunidade josefense soma forças com a CDL - Câmara
dos Dirigentes Lojistas, a Aemflo - Associação Empresarial da
Região Metropolitana de Florianópolis, e a Ajocei - Associação
Josefense de Comércio e Indústria, para a conclusão da
obra, que está 80% concluída. Os representantes comunitários
de 28 bairros de São José lançaram uma companha com folders,
panfletos e reuniram 17 mil assinaturas com o objetivo de mobilizar as autoridades
gaúchas. O abaixo-assinado, que começou a ser realizado em janeiro,
foi entregue ao prefeito Dário Berger .
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A draga e outros maquinários usados na obra, agora parados aguardando
decisão judicial.
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População
apoia Beira Mar de São José
No
dia 22, aproximadamente 500 pessoas compareceram ao Centro Histórico
de São José para confirmar seu apoio à Beira Mar de São
José. As obras foram paralisadas pela alegação judicial
de descaracterização do Centro Histórico. O local onde
foi realizada a reunião teve o propósito de proporcionar às
pessoas a oportunidade de analisar a atual situação em que se
encontra o local por onde chegaram as famílias açorianas, que
deram início ao processo de colonização de São José.
Autoridades municipais estiveram presentes, entre elas, o prefeito Dário
Berger, o secretário de Transportes e Obras, Djalma Berger, o presidente
da Ação Paroquial de Santo Antônio, Pedro Antônio
de Souza, o Peduca, vereadores, o presidente da Aemflo, Odílio Guarezi,
o secretário do Meio Ambiente, Carlos Lélis Souza, e o ex- prefeito
Constâncio Maciel.
Este movimento em prol da Beira Mar acompanhará todo o processo até
a sua inauguração, devido a importância para o município.
O presidente da Aemflo, Odílio Guarezi, enfatizou que o interesse de
alguns não pode sobrepor-se aos da população. Em apenas
uma semana foram recolhidas mais de 15 mil assinaturas que serão anexadas
ao processo.
Os discursos enfatizaram a importância da obra não só para
São José, mas para os 21 municípios vizinhos. Mário
Régis, morador há dez anos da Ponta de Baixo, é a favor
da construção da Beira Mar de São José e parabeniza
ao prefeito por sua administração.
A Beira Mar de São José é uma das maiores obras municipais
em andamento no Estado.
Ao final dos discursos as pessoas puderam se divertir ao som de Sandy &
Júnior Cover.
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Autoridades
municipais apareceram para somar forças em prol da Beira Mar.
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Mais
de 500 pessoas compareceram à reunião.
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Páscoa
- Tempo de Ressurreição
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Do
hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para
a liberdade. É a maior festa do cristianismo, pois nela se comemora a
Ressurreição de Cristo. A Páscoa é uma festa móvel,
pois depende do calendário lunar e, este ano, será celebrada no
dia 30 de março.
A Páscoa é representada por vários símbolos, conheça
um pouco de seus significados.
Ovos de Páscoa - A existência
da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.
Círio Pascal - É a grande
vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos".
Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio
e o fim de tudo".
Cordeiro Pascal - Simboliza Cristo, que
é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho.
Coelhinha da Páscoa - Por serem animais
com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade
da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.
Pão e Vinho - Na ceia do senhor,
Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando
o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para
celebrar a vida eterna.
Cruz da Ressurreição - Traduz,
ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição.
A Páscoa no Mundo
Não só no Brasil, que é um pais essencialmente cristão,
assim como em todo mundo, a Páscoa é comemorada de diversas formas:
Na China - O "Ching-Ming" é
uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são
visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em forma de refeições
e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes.
Na Europa - As tradições de
Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras
com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo,
onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar.
Europa Oriental - A tradição
mais forte é a decoração de ovos com os quais serão
presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças
forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem
um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces
e ovos coloridos nesses "ninhos".
Nos Estados Unidos - A brincadeira mais
tradicional ainda é a "caça ao ovo", onde ovos de chocolate
são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas
crianças na manhã de Páscoa.
No Brasil e América Latina - O mais
comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa,
sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel
picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos
na madrugada de Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça
ao cestinho" também é utilizada.
Dicas
para as compras de Páscoa
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O
consumo de bacalhau e ovos de chocolate na Semana Santa e Páscoa é
uma tradição. Mas a compra destes dois tipos de alimento deve
ser cuidadosa. Veja as dicas do Procon:
Ovos
de Páscoa:
- Pesquise bem os preços e cuidado com a influência
das crianças na hora da escolha, para não cometer exageros;
- Observe se o rótulo do ovo de chocolate contém
informações como data de validade, peso líquido e composição.
Determinadas doenças impedem aos seus portadores, por exemplo, a ingestão
de açúcar ou glúten;
- Fique mais atento ao peso dos ovos do que ao seu número.
As numerações indicadas pelos fabricantes nos rótulos desses
ovos não são equivalentes entre as marcas;
- Quando houver inclusão de brinquedos no interior
do produto, observe se a embalagem traz o selo do INMETRO e a idade recomendável
para o brinquedo;
- Se optar por ovos dispostos em bancas de promoção
- normalmente mais baratos que outros em perfeitas condições -
tenha consciência de que estes poderão estar quebrados. Dessa maneira,
o fornecedor não será obrigado a trocar o produto;
- Verifique se a embalagem está em boas condições
de armazenamento, longe de produtos de limpeza ou de odor forte e de qualquer
fonte de calor. Veja se há sinais de violação do conteúdo,
furos ou amassados, pois é ela quem protege o produto de insetos e de
contaminação. Se o chocolate amolece, ocorre a separação
da gordura e ele acaba adquirindo coloração esbranquiçada
e odor desagradável;
- Ao optar por ovos, bombons ou colombas de fabricação
caseira, solicite uma visita à cozinha e aproveite para fazer a degustação
do produto antes da compra. Os fornecedores de produtos fabricados artesanalmente,
além de seguirem as mesmas regras de comercialização dos
industrializados, também estão obrigados a fornecer nota fiscal.
Ela é a principal garantia do consumidor em caso de troca ou reclamação.
Peixes:
- Os peixes frescos têm que estar conservados envoltos
em gelo. Verifique a aparência do produto, observando se a barriga está
firme à pressão dos dedos, os olhos brilhantes e salientes e as
escamas bem presas ao corpo;
- Evite comprar peixes em postas ou filés pois,
nestas condições, não é possível avaliar
as caraterísticas necessárias para a boa qualidade do produto;
- Fique atento à higiene e ao armazenamento. No
supermercado, o peixe deve estar em balcão frigorífico. Na feira,
é necessário ter gelo picado por cima, estar exposto em balcão
de aço inox inclinado e protegido do sol e insetos. Além disso,
é obrigatório que o feirante use luvas descartáveis;
- No caso do peixe congelado e vendido embalado, o balcão
onde ele estiver armazenado não pode estar superlotado. Isso impede a
circulação do ar frio e compromete sua qualidade. A presença
de gelo indica que o balcão foi desligado ou teve sua temperatura diminuída
temporariamente. O produto deve estar conservado sempre abaixo de zero grau;
- Verifique no rótulo o registro no órgão
de fiscalização competente, indicação de temperatura
para conservação, data de acondicionamento e prazo de validade.
Depois de descongelado é recomendável que seu preparo e consumo
sejam feitos rapidamente;
- Quanto ao bacalhau, procure conhecer sua procedência.
E, caso a compra de bacalhau vá pesar no seu orçamento doméstico,
compre peixes frescos da temporada;
- Não adquira o peixe se este estiver com manchas
avermelhadas ou pintas pretas no dorso, sinais que indicam a presença
de bolor ou deterioração.
Mulher
- Um ícone do mundo
Há
143 anos, no dia 8 de março de 1857, centenas de mulheres das fábricas
de vestuário e têxteis de Nova Iorque iniciaram uma marcha de protesto
contra os baixos salários, o período de 12 horas diárias
e as más condições de trabalho. A manifestação
foi violentamente dispersada pela polícia. O dia 8 de março é,
desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional
da Mulher.
No
Brasil
As mulheres correspondem hoje, a 41% da População Economicamente
Ativa (PEA) do Brasil, e mais de 25% das famílias do país são
chefiadas por elas. Com maior nível de instrução que os
homens, não exercem, porém, funções compatíveis
com a sua formação, ocupam, em maior percentual, postos mais precários,
além de terem menor remuneração. As mulheres são
hoje uma parcela expressiva da força de trabalho no Brasil: 31 milhões
de trabalhadoras, o que corresponde a 41% da População Economicamente
Ativa (PEA). A Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada
pelo IBGE no país, constatou que na população ocupada,
o percentual de mulheres passou de 38,8%, em 1992, para 40,3%, em 1999. Já
na população masculina de 10 anos ou mais de idade, a participação
dos homens ocupados declinou de 72,4%, em 1992, para 67,9%, em 1990.
Os números da pesquisa mostram, também, que apesar da defasagem
entre os rendimentos dos dois gêneros continuar diminuindo, a remuneração
média de trabalho das mulheres ainda ficou em patamar muito inferior
ao dos homens. Considerando as pessoas ocupadas com rendimento de trabalho,
a remuneração média de trabalho das mulheres em 1992 representava
61,6% da recebida pelos homens e, em 1999, alcançou 69,1%.
De 1992 para 1999, a proporção de pessoas ocupadas com pelo menos
o equivalente ao ensino médio (ou 2o grau) concluído subiu de
15,9% para 21,2%, na população masculina, e de 22,4% para 30,4%,
na feminina.
Ainda segundo a PNAD, na população de mulheres que trabalhavam,
a parcela das que também exerciam afazeres domésticos passou de
90,0%, em 1992, para 93,6%, em 1999. No contingente de homens que trabalhavam,
este percentual subiu de 35,8% para 51,2%, de 1992 para 1999.
A visão da sociedade se reestruturou para comportar a mulher do século
XXI. A partir de janeiro de 2003 entrará em vigor o novo código
civil, aprovado pelo Congresso Nacional. O novo código civil traz uma
nova forma de igualdade e desmitificação do estereótipo
de sociedade machista.
Algumas mudanças:
· A mulher ganha maioridade a partir dos 18 anos,
não precisando mais da autorização dos pais para casar;
· Casamento religioso passa a ter efeito civil;
· Nos casos onde for constatado pobreza, o casamento
será gratuito;
· O pai passa ter o mesmo direito que a mãe.
Em caso de separação, fica a critério do juiz analisar
as condições melhores para o filho.
Ramos
de atividade (em %)
|
||
Mulheres
|
Homens
|
|
Agrícola
|
20,4
|
26,8
|
Indústria
de transformação e outras atividades industriais
|
8,9
|
15,2
|
Indústria
da construção
|
0,6
|
10,6
|
Comércio
de mercadorias
|
13,5
|
13,4
|
Setor
de serviços
|
56,6
|
34,0
|
Fonte:
IBGE. PNAD/99
|
Elaboração:
DIEESE
|
A
mulher em São José
Como diz o ditado popular: "por trás de um grande homem, há
uma forte mulher". O mesmo pode se dizer da cidade de São José,
que por trás de uma grande cidade há fortes mulheres.
O Jornal "Oi São José" é formado por uma equipe
seis mulheres e três homens e o número de leitores do sexo feminino
alcança 40% do total.
Neste espaço, o "Oi São José" presta uma homenagem
às mulheres que, diariamente, lutam pelo progresso da comunidade.
A artista
plástica e poetiza Hermelinda Izabel Merize, a Dona Nini
Hermelinda Izabel Merize, conhecida carinhosamente como Dona Nini, nasceu em
São José, mas já levou sua arte a salões de vários
países. Homenageada pela comunidade, recebeu a placa de honra "Mérito
Josefense". Hoje, aos 72 anos, tem previsto para maio o lançamento
de mais uma obra. Atualmente é membro da Academia São José
de Letras. Das mãos do prefeito Dário Berger, recebeu também,
o título de Embaixatriz da Cultura Josefense. Em 1985 foi homenageada
no carnaval com a fantasia "Auto Retrato de Nini". Ao longo de sua
carreira, foram mais de 30 homenagens e o pleno reconhecimento da comunidade
por seu trabalho.
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Dona
Nini, uma das mulheres mais ilustres de São José.
|
A empresária
Estér Macedo
Éster de Souza Ferreira de Macedo, 51 anos, empresária de expressão
nacional. Iniciou sua carreira profissional aos 18 anos, como professora de
jardim de infância e primeiro grau, nas cidades de Timbó, Santana
e Tijucas. Em 1973, começou a traçar sua vida de empresária,
ao realizar o sonho de seu marido, vindo para Florianópolis. Seu marido,
Macedo, veio com a iniciativa de retornar à faculdade, pois já
era Engenheiro Agrônomo formado. A partir daí, começaram
a planejar, com 1% de inspiração e 99% de transpiração,
como ela mesma diz, e o que a faz considerar o seu marido o maior orgulho de
sua vida.
A empresária tem um sonho ainda não realizado, fazer o caminho
a pé de Santiago de Compostela, na Espanha. "Assim me desprenderei
da rotina que nos engole diariamente e melhorarei as minhas condições
espirituais".
Éster Macedo rasga elogios à cidade de São José,
porque, segundo ela, o município possui muito potencial em riqueza humana
e ambiental. São José pode aproveitar área rural para o
turismo, com um bom planejamento além de continuar o trabalho que está
sendo feito. O presente que daria a comunidade é a realização
de trabalhos em prol dos jovens e crianças. Um trabalho de extensão
de sala de aula, com aumento de ginásios, bandas escolares, entre outros.
Para as mulheres, Éster deixa seu recado: "O momento das mulheres
está acontecendo. A mulher hoje tem a oportunidade que quiser, ser mãe,
empresária, política, o que desejar. Momento dos sonhos".
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Ester
Macedo, a empresária de pulso firme.
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A primeira-dama
e secretária do Desenvolvimento Social, Rosemeri Bartucheski Berger
Rosemeri Bartucheske Berger, 36 anos, começou a dedicar-se à comunidade
em 1992, quando conheceu seu marido, o prefeito Dário Berger, eleito
pela primeira vez vereador. Naquela época, Rosemeri trabalhava em uma
multinacional e concluiu o curso de Ciências Contábeis. Ao acompanhar
o trabalho do marido, começou a interessar-se pelos trabalhos comunitários
e a desenvolver projetos voltados para esta área.
No primeiro mandato de prefeito do seu marido, assumiu por um ano e meio a Secretaria
do Desenvolvimento Social. A Secretaria havia sido criada na gestão anterior,
por isso, tiveram que inscrever toda a equipe técnica e 26 programas
que estabeleciam critérios para o atendimento das necessidades da comunidade.
Logo deixou a Secretaria para assumir o cargo de mãe, com o nascimento
de Paulo Ricardo, hoje com 3 anos, que comemora seu aniversário junto
com São José, no dia 19 de março.
No ano passado, assumiu novamente a Secretaria. Segundo Rosemeri, "tem
muita coisa ainda para ser feita na área social no Brasil. Cuidar do
desenvolvimento social resulta em qualidade de vida".
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Rosemeri
Bartucheski Berger, dedicação exaustiva aos projetos sociais.
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A chefe
do Departamento de Cultura, Eulália Lourdes da Silva Macário
Eulália Lourdes da Silva Macário há 6 anos se dedica à
cultura no município de São José. Apostando na individualidade,
delegou deveres e contou com apoio de toda sua equipe para o reconhecimento
da população. Os seus maiores orgulhos são os projetos
desenvolvidos para a comunidade, como o Brinquedos e Brincadeiras, a oficina
de teatro, e a Festa Açoriana. Mesmo ocupando um cargo de chefia, mantém
a opinião que a mulher tem que ser feminina e não feminista. Eulália
deixa sua mensagem para as mulheres josefenses: "obstáculos e dificuldades
aparecem, porém a mulher não deve abrir mão de seus objetivos,
independência financeira e a realização profissional e pessoal".
A enfermeira
da Secretaria Municipal de Saúde, Lucia Prin
Lucia Prin não vê diferença entre ser homem ou ser mulher.
"A sociedade está vivendo outros tempos, diferente de seus avós,
quando a diferença entre homens e mulheres surgia desde a criação
dos filhos", afirma. Em sua vida profissional nunca sofreu preconceitos;
segundo ela, tenta ser mulher sempre da melhor forma possível.
Universo Feminino
Elas
são maioria no país, têm vida média mais elevada
que os homens e assumem cada vez mais o comando das famílias. Os números
atestam: a nova mulher brasileira desempenha um papel cada vez mais importante
na sociedade.
A mulher atual consegue delegar deveres para si, mantendo seu instinto materno
e, ao mesmo tempo, o temperamento animal. A mulher cuida da casa, dos filhos,
e o máximo que consegue, é dividir as tarefas com seu companheiro.
Algumas responsabilidades ela concentra em seu universo. Então, para
sair um pouco desta rotina, aí vão algumas dicas só para
"elas".
Decoração
em 2002
A tendência para decoração, este ano, foi a de dar aos móveis
multifuncionalidade, sustentada na alta tecnologia, em tonalidades cruas, terrosas,
cores fortes como vermelho e dourado. O misticismo dá um novo clima à
coleção, além do uso de fibras naturais com design contemporâneo.
A forte tendência oriental pode ser percebida nos armários de madeira.
Moda
Em Florianópolis, do dia 27 de fevereiro a 02 de março, aconteceu
mais uma edição do SC Fashion Week, um dos principais eventos
de moda catarinense. Durante quatro dias, oito marcas catarinenses e sete estilistas
do circuito estadual e nacional, Colcci, Nakiska, Visual Jeans Wear, Nine to
Five, Ciclovia, Matéria Prima, Fato Básico e Makenji, estiveram
mostrando seu trabalho no evento. Já o circuito de desfiles reuniram
novos estilistas, trazendo nomes como Luciano Navarro, Helena Hoepfner, Bel
Costa e Luciana Andrade. A edição de inverno contou com a participação
do estilista Walter Rodrigues, que acabou de apresentar sua coleção
durante o São Paulo Fashion Week. Com o objetivo de levar para a passarela
as marcas e os novos estilistas catarinenses, apresentou ao país tudo
o que é produzido no Estado em termos de moda.
Inserido recentemente no calendário nacional de semanas de moda da Associação
Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o SC Fashion Week 2002 contou
com o apoio da Udesc, Fibra Dupont e Santaconstância, que forneceu estampas
exclusivas aos novos talentos.
Um casting formado por 70 modelos das principais agências de Santa Catarina
e São Paulo desfilou durante as quatro noites do evento. Segundo a organização
foram distribuídos cerca de 20 mil convites.
A moda este ano foi inspirada em várias épocas, com ênfase
nos séculos 16 e 18, com tecidos de decoração (como os
usados em revestimentos de sofás e tapeçaria). Entre as cores,
estão o rosa-chiclete, vinho, bege e "um pouco de verde".
Uma feira
que é uma jóia
De 21 a 23 de março, acontece, no CentroSul, em Florianópolis,
a IV Mercosul Feira de Jóias, Óculos, Relógios e Afins,
a Mercojóias. Uma ótima oportunidade para empresários do
setor incrementarem ainda mais seus negócios no ramo de jóias,
óculos e relógios. O visitante vai poder conferir de perto as
novidades do mercado nacional e internacional. O evento é uma realização
da CORJESC - Câmara de Joalheiros, Ópticos e Relojoeiros no Estado
de Santa Catarina, com o apoio do IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais,
do Sindióptica - Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Ópticos
de Santa Catarina e de cursos e Universidades Catarinenses, como o Instituto
Vianei de Lages, e a Universidade de Optometria de Canoinhas. A vinda da IV
Mercojóias para Florianópolis ocorreu graças ao sucesso
das edições anteriores, o que previa um espaço maior para
2002 (as outras três edições aconteceram em Blumenau). Em
2001, foram cerca de 3.400 visitantes.
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Canonização
consagra Madre Paulina como primeira Santa brasileira
Os
fiéis seguidores de Madre Paulina estão em festa, pois no dia
26, às 9h da manhã, foi anunciada pelo Papa João Paulo
II, em Roma, a canonização da primeira santa brasileira. Santa
Paulina do Coração Agonizante de Jesus será canonizada
no dia 19 de maio, em Roma.
O processo de beatificação e canonização foi iniciado
em 1963. Em 1985 foi registrado o processo de milagre exigido pela igreja católica.
Apenas em 1989 o processo foi analisado na presença do Papa João
Paulo II e dada sua promulgação.
Por telefone, em Nova Trento, a Congregação das Irmãzinhas
da Imaculada Conceição receberam a notícia, que havia causado
tenta ansiedade entre os fiéis. Durante todo o dias as homenagens não
pararam, os sinos tocavam de hora em hora, fogos de artifício iluminavam
o espetáculo. A Igrejinha do Santuário de Madre Paulina ficou
repleta de peregrinos que participaram da missa festiva.
No dia 19 de maio, a canonização da Santa Paulina do Coração
Agonizante de Jesus será comemorada em Nova Trento, Bragança Paulista,
São Paulo, no Acre, e em Vígolo Vattaro, na Itália, cidade
onde nasceu Madre Paulina.
Biografia
- Amábile Lucia Visintainer, em religião Madre Paulina
do Coração Agonizante de Jesus, nasceu em Vígolo Vattaro,
Trento, no dia 16 de dezembro de 1865. Segunda de catorze filhos (9 homens e
5 mulheres) nascidos dos pais Antonio Napoleone Visintainer e Anna Pianezer,
Amábile teve infância pobre.
Com apenas quase 10 anos emigrou com seus pais e irmãos para o Brasil,
em 1875, se estabelecendo em Nova Trento, Santa Catarina, onde logo nasceram
vilas com nomes das terras deixadas: Vígolo, Bezenello, Valsugana, etc.
Recebida a primeira comunhão aos 12 anos, Amábile começou
a participar da vida paroquial e foi encarregada do catecismo às crianças,
da visita aos doentes e da limpeza da Capela de Vígolo.
Aos 25 anos, Amábile, com a permissão de seu pai e a aprovação
do padre Marcello Rocchi, deixou a casa paterna e junto com a companheira Virgínia
Nicolodi, passou a morar num casebre, em Vígolo, para aí cuidar
de uma mulher cancerosa desamparada. Era o dia 12 de julho de 1890. Esta data
é considerada como o dia da fundação da obra de Madre Paulina,
que constituiu a primeira Congregação religiosa no Brasil.
Em 1895, o pequeno grupo que se formara em torno de Amábile em Vígolo
foi transferido para Nova Trento, e passou a se chamar Filhas da Imaculada Conceição.
Em dezembro do mesmo ano, fizeram os votos religiosos e Amábile Lúcia
Visintainer, recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração
Agonizante de Jesus.
O Instituto começou na extrema pobreza. As primeiras Irmãs, além
do cuidado dos doentes, das órfãs e dos trabalhos da paróquia,
para viver deviam trabalhar na roça (à meia) e na pequena indústria
da seda.
Em 1903, Madre Paulina se transferiu para São Paulo. Pouco tempo depois
iniciou a obra da "Sagrada Família" para abrigar os filhos
de ex-escravos e velhos ex-escravos, depois da abolição legal
da escravidão em 1888.
Nas vésperas da transferência para São Paulo, Madre Paulina
foi eleita superiora geral. O governo de Madre Paulina durou 6 anos, durante
os quais, a Fundadora pode instituir outras três Casas no Estado de São
Paulo.
Em agosto de 1909 Madre Paulina foi deposta, sendo lhe conservado somente o
título de "Veneranda Madre Fundadora".
De 1909 a 1918 viveu na casa por ela fundada em Bragança Paulista. Em
1918, Madre Paulina foi chamada à Casa Geral em São Paulo, com
pleno reconhecimento de suas virtudes, para servir de exemplo às jovens
vocações da Congregação, que desde 1909 passou a
ser chamada de "Irmãzinhas da Imaculada Conceição.
Em 1938 começaram os sofrimentos por causa do diabetes: progressivas
amputações, do braço direito, até a cegueira total.
Madre Paulina faleceu no dia 9 de julho de 1942.
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Madre
Paulina, a primeira Santa brasileira.
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