Especial - março / 2002

Aniversário de São José será comemorado com shows e obras

Futuro da Beira Mar josefense depende do Judiciário

População apoia Beira Mar de São José

Páscoa - Tempo de Ressurreição

Mulher - Um ícone do mundo

Canonização consagra Madre Paulina como primeira Santa brasileira

Como anunciar

São José completa 252 anos de lutas, histórias e conquistas

São José é hoje um dos municípios que mais cresce no Estado. Com área de 116 km² e população de cerca de 170 mil habitantes segundo o senso de 2000, apresenta uma taxa de crescimento anual de 3,49%, sendo um dos 10 municípios mais populosos do Estado. É a 4ª cidade em arrecadação de ICMS no Estado e a 7ª em retorno.

História
São José da Terra Firme, segundo conta a história, "nasceu numa serena e clara madrugada do mês de março de 1750, com a chegada de 182 casais vindos das ilhas Graciosa, São Miguel e São Jorge, por determinação do rei Dom João VI, iniciando assim a saga josefense". A origem do nome da cidade se deu devido a comemoração do dia de São José, 19 de março, data em que os açorianos chegaram por aqui como o objetivo de defender a Terra Firme contra a invasão dos ingleses, franceses e espanhóis.
Com a fundação do povoado nasceu o juizado de Paz. Desenvolviam-se a lavoura e o comércio, sobressaindo-se o cultivo do algodão e do linho, na região do Roçado, onde foram montados pequenos e rudimentares teares.
Em 1756, São José da Terra Firme era elevada à freguesia. Os limites da freguesia iam até Lages e, em razão destes extensos limites, São José deu origem a vários municípios como Palhoça, Angelina, Rancho Queimado, Bom Retiro, Santo Amaro da Imperatriz, Garopaba, Paulo Lopes, São Bonifácio e, mais recentemente, São Pedro de Alcântara, primeira colônia alemã do Estado, emancipada em 1995.
Em 1833, São José passava de freguesia à vila. Havia então 21.541 habitantes, dos quais 18.969 livres e 2.572 escravos, contando a Vila com 82 engenhos, uma das primitivas atividades industriais. Neste mesmo ano a Vila tornou-se Comarca. A instalação do município ocorreu em 4 de maio, em ato do presidente da Câmara Municipal da Capital, comendador Marco Antônio da Silva Mafra, sendo nomeado presidente da Província, Feliciano Nunes Pires.
Já em 1856, cem anos depois dos açorianos, foi a vez dos alemães chegarem a esta terra. Na época, 130 famílias de origem germânica se instalaram na região onde hoje se localiza São Pedro de Alcântara.
São José na formação de sua história recebeu a contribuição de várias culturas, além da açoriana, negra, espanhola, francesa, árabe, entre outras.

São José no século XX
A proximidade com a Capital, no início do século, levou à cidade a um declínio econômico. As pessoas procuravam o comércio da capital para fazer suas compras. Onde hoje localiza-se o bairro Estreito, tempos atrás, eram terras josefenses, local onde corria o comércio bovino.
O maior crescimento populacional foram nas décadas de 70 e 80, quando São José recebeu imigrantes do interior do estado e o apelido de "dormitório". A cidade atraía as pessoas por sua a proximidade com a Capital.
No final da década de 80, São José começou a esboçar suas próprias características. A população duplicou e as indústrias vieram a somar neste crescimento.
O Centro Histórico ainda conserva pouco da história do município, enquanto o Bairro Kobrasol dá à cidade o ar de modernidade, com edificações de 14 andares e uma vida noturna agitada.
São José se transformou num importante pólo industrial, comercial e de prestação de serviços. O parque industrial tem área própria às margens da BR 101, e também, indústrias espalhadas em toda zona urbana. No comércio, destacam-se as revendas de caminhões, automóveis e máquinas pesadas.
E, para incentivar ainda mais a instalação de indústrias no município, São José possui uma legislação que beneficia com isenções fiscais a instalação das mesmas em seu território, especialmente as que não possuem similares. Os incentivos poderão ser de até 20 anos da data da efetiva instalação da indústria.
Um dos fatores que contribuíram e contribuem para o crescimento econômico de São José é a migração, seja pelo fator êxodo rural, seja pelos maiores custos de moradia na Capital.
Na área do turismo, muito embora tenha estrutura própria, São José confunde-se com a Capital. Tem como atrativos turísticos o Pico da Pedra Branca, o horto florestal, o Lago da Pedreira, o parque municipal e o Balneário de Guararema (Ponta de Baixo), e históricos, a Igreja Matriz de São José e de Barreiros, o Jardim Carlos Napoleão Poeta, a Bica da Carioca, a Câmara Municipal, a Capela do Bonfim, a Casa da Câmara e Cadeia, o monumento do 1º centenário da independência do Brasil, o Solar da Guarda Municipal, a Usina Sertão do Maruim, o monumento em homenagem à colonização açoriana, o Teatro Adolpho Mello e a Escola de Oleiros, única do gênero no Brasil.
Em matéria de educação, o município é servido por mais de 140 estabelecimentos de ensino entre escolas municipais, estaduais e federais, colégios filantrópicos e particulares, além de três universidades - Univali, Estácio de Sá e Instituto de Ensino Superior - IES.
Na área da saúde, São José conta com um dos maiores hospitais do Estado, o Hospital Regional Dr. Homero de Miranda Gomes, referência estadual em cardiologia. Conta ainda com um hospital psiquiátrico, além de postos de saúde e clínicas da rede pública e privada.
Atualmente São José limita-se com Palhoça, São Pedro de Alcântara, Santo Amaro da Imperatriz, Biguaçu, Antônio Carlos e Florianópolis, e tem em seu comando, o prefeito Dário Berger.

São José - 252 anos de história

O que é hoje São José: · 1ª cidade da Grande Florianópolis a instalar um Shopping;
· 4ª maior cidade do Estado; · Cerca de 170 mil habitantes;
· 1329 indústrias; · Cerca de 106 mil votantes;
· 60 mil empregados; · Economia: indústria em diversas áreas, em destaque a telefonia;
· 5.400 casas comerciais; · Colonização açoriana;
· 3.574 empresas prestadoras de serviços; · Qualidade de vida: média alta.

 

Casa do Comércio de Felippe Petry, ma Praia Comprida, ano de 1927.
O saguão do Theatro e Cine York, após a reforma de 1925.

 

O Theatro Adolpho Mello antes da reforma de 1925.
A praça e o campo do Ipiranga num determinado domingo, década de 40.

 

O monumento, da praça de São José, que representa as famílias açorianas que colonizaram o município.
O novo prédio da Prefeitura Municipal.

 

O belo e imponente prédio do Judiciário, que dá ar de modernidade à cidade.

 

Calçadão do Kobrasol, onde crianças e adultos usufruem de momentos de lazer.
Cine York - além de resgatar a memória histórica, um ponto de lazer.

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População apoia Beira Mar de São José

Páscoa - Tempo de Ressurreição

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Canonização consagra Madre Paulina como primeira Santa brasileira

Aniversário de São José será comemorado com shows e obras

No dia 19 de março, São José completa 252 anos de história. A prefeitura municipal oferece de presente a toda população um calendário recheado de presentes, entre eles shows e muitas obras. O mais esperado é o show nacional de Leonardo, que acontecerá no dia 19, às 21h, no estacionamento do Shopping Itaguaçu. Toda uma infra-estrutura de segurança, como detectores de metal serão usados durante o espetáculo para garantir a segurança da família josefense.
De 1° a 30 de março, serão entregues as ordens de serviços das obras de maior urgência nas comunidades. Segundo o prefeito Dário Berger, São José irá se tornar um verdadeiro canteiro de obras. No dia 9, será assinado o contrato para fazer o projeto e Licença ambiental da Beira Mar Continental, no trecho de Barreiros. Mais 100 obras terão suas ordens de serviço assinadas. Neste período acontecerão as entregas de outras obras, como Base Operacional em Forquilhinhas, aterro sanitário de lixo, Unidade de Saúde do Bairro São Luiz, os centros Educacionais Maria Hortência Pereira Furtado e Barreirão. E, no dia 27, será entregue ao público o Balanço Social do Município.

Outros eventos serão oferecidos à comunidade. Confira:

12/03 à 10h - Abertura das Festividades dos "252 anos" de São José - Prefeitura Municipal
17/03 à Rua de Lazer na rótula do Jardim Atlântico
17/03 à 20h - Missa de Aniversário - Igreja Matriz de Campinas
19/03 à 17h - Inauguração da nova sede do Poder Legislativo - Câmara Municipal
à 18h - Sessão Solene na Câmara Municipal
à 19:30 h - Show de Sandy & Junior Cover
à 20h - Grupo Atrevidos
à 20:30h - Show Nacional com Leonardo
22/03 à 19h - Campeonato Catarinense de Super Cross
24/03 à Lazer e Alegria - no calçadão do Kobrasol

Expo São José - FECINT 2002

A Expo São José, que seria realizada junto com o aniversário de São José, teve sua data transferida para abril. A feira acontecerá na Beira Mar e foi adiada devido ao embargue da obra.
Conforme informações da Promotora do evento, as mudanças nas datas da realização da FECINT visam um melhor aproveitamento do local, bem como de suas atrações. A feira será realizada de 12 à 21 de abril, permanecendo no local original, a Beira Mar de São José.

Serão várias atrações como parque de diversões, exposição de carros antigos, praça de alimentação, Rua de Lazer e 10 noites com muitos shows. Confira a programação:

Programação de Shows da FECINT

Dia 12/04 - Sexta-feira - Tri-Baile Gaúcho
Atrações: Dante Ramon Ledesma / Grupo Candieiro / Raça Fandangueira

Dia 13/04 - Sábado - Pop Rock Catarinense
Atrações: Dazaranha / John Bala Jones / Faraway / Mr. Joker

Dia 14/04 - Domingo - Noite do Forró
Atrações: Guaipéca / Marimbá / Mandacaru / Forró Ferrão / Erva Rasteira

Dia 15/04 - Segunda-feira
Atrações: Tributo a Cássia Eller com Sarah Iva e Banda Carne Viva, Banda Kauana

Dia 16/04 - Terça-feira
Atrações: Banda Zawaju's e 4ª Redenção

Dia 17/04 - Quarta-feira - Tri-Baile Gaúcho
Atrações: Raça Fandangueira / Elton Saldanha / Tchê Barbaridade

Dia 18/04 - Quinta-feira - Noite Alemã
Atrações: Banda Barril / Grupo Folclórico Germânico

Dia 19/04 - Sexta-feira
Atração Nacional: Adriana e a Rapaziada / Atrevidos/ Sensatez

Dia 20/04 - Sábado
Atração Nacional: Os Nativos

Dia 21/04 - Domingo - Baile de Encerramento
Atrações: Zawaju's e Banda Kauana

São José completa 252 anos de lutas, histórias e conquistas

Aniversário de São José será comemorado com shows e obras

População apoia Beira Mar de São José

Páscoa - Tempo de Ressurreição

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Canonização consagra Madre Paulina como primeira Santa brasileira

Futuro da Beira Mar josefense depende do Judiciário

A cidade de São José é destaque nacional pelo índice de crescimento econômico apresentado nos últimos 5 anos. São José cresceu e não comporta mais a estrutura física, por isso a Beira Mar é considerada uma das obras de maior importância.
Chamado Projeto de Desenvolvimento Urbano da Angra de São José, a obra está sendo disponibilizada com recursos da parceria entre a Prefeitura Municipal e o Governo Federal (Pró-Infra, contratado pela Caixa Econômica Federal). Está sendo feita através de aterro hidráulico e tinha previsão de conclusão para 2002, agora só os juizes podem decidir sobre o futuro desta que é uma das maiores obras do Estado.
No horário de pico é impossível não ficar irritado com o trânsito congestionado na Avenida Presidente Kennedy. Das 18h às 19h, a solução encontrada foi interditar o trânsito no sentido Praia Comprida - Centro, se o motorista quiser retornar ou espera, ou segue via Br 101.
A qualidade de vida também é um aspecto relevante quando se refere à Beira Mar São José. Atualmente, ainda com as obras inacabadas, diariamente pessoas realizam suas caminhadas. Segundo a moradora, Ângela Rodrigues, que está há 17 anos na Praia Comprida, "antes, para caminhar, tínhamos que andar junto com os carros. Neste espaço, caminho junto ao mar. Quando as obras estiverem prontas trarei toda a minha família".
A obra custará cerca de R$ 20 milhões, terá 4 Km de extensão, 3,5 deles dentro do município, 6 pistas de rodagem, 3 da Beira Mar e as outras para o trânsito litorâneo. As obras ganharam mais impulso com a compra da draga São José I, que será utilizada também na Beira Mar de Barreiros.
A Prefeitura teve o cuidado de consultar o Instituto Nacional do Meio Ambiente e o dos Recursos Naturais Renováveis, para estudar a melhor forma para que a natureza não sofresse impactos maiores que o necessário. Segundo o prefeito Dário Berger, uma obra de 500 mil metros quadrados afeta de alguma forma a natureza. "Porém, devemos relevar o maior benefício para a comunidade", destaca o prefeito.
A área, na qual esta sendo levantada a Beira Mar, servia com lixão público, onde pessoas moravam em condições precárias.

Polêmica
A Beira Mar de São José virou assunto polêmico na boca de autoridades e da comunidade, acabou ultrapassando as fronteiras de Santa Catarina e foi parar na capital gaúcha. A obra está embargada desde o dia 4 de janeiro, acumulando a falta de rendimento de R$ 150 mil por mês.
As autoridades municipais, em visita a Porto Alegre, demonstraram preocupação ao tempo em que a obra ainda ficará paralisada. Apenas o que conseguiram foi a promessa, não cumprida, de desembargadores que alegaram, que no dia 28 de fevereiro, a obra estaria em pauta. A justiça concedeu a liminar, pedida por 17 moradores da Associação do Centro Histórico, por acreditar que a obra cause prejuízos ao meio ambiente e descaracterize o Centro Histórico. São José, neste primeiro momento, aguarda o desembargo parcial da obra, pois os juizes concederam mais do que foi pedido pela Associação.
No dia 22, a comunidade reuniu-se no local para observar o impacto sobre o Centro Histórico que a obra poderá causar. Moradores locais analisaram que o Centro Histórico já foi descaracterizado, até mesmo pelo antigo prédio da Prefeitura.
Enquanto isso, a comunidade josefense soma forças com a CDL - Câmara dos Dirigentes Lojistas, a Aemflo - Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis, e a Ajocei - Associação Josefense de Comércio e Indústria, para a conclusão da obra, que está 80% concluída. Os representantes comunitários de 28 bairros de São José lançaram uma companha com folders, panfletos e reuniram 17 mil assinaturas com o objetivo de mobilizar as autoridades gaúchas. O abaixo-assinado, que começou a ser realizado em janeiro, foi entregue ao prefeito Dário Berger .

A draga e outros maquinários usados na obra, agora parados aguardando decisão judicial.

São José completa 252 anos de lutas, histórias e conquistas

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Futuro da Beira Mar josefense depende do Judiciário

Páscoa - Tempo de Ressurreição

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Canonização consagra Madre Paulina como primeira Santa brasileira

População apoia Beira Mar de São José

No dia 22, aproximadamente 500 pessoas compareceram ao Centro Histórico de São José para confirmar seu apoio à Beira Mar de São José. As obras foram paralisadas pela alegação judicial de descaracterização do Centro Histórico. O local onde foi realizada a reunião teve o propósito de proporcionar às pessoas a oportunidade de analisar a atual situação em que se encontra o local por onde chegaram as famílias açorianas, que deram início ao processo de colonização de São José.
Autoridades municipais estiveram presentes, entre elas, o prefeito Dário Berger, o secretário de Transportes e Obras, Djalma Berger, o presidente da Ação Paroquial de Santo Antônio, Pedro Antônio de Souza, o Peduca, vereadores, o presidente da Aemflo, Odílio Guarezi, o secretário do Meio Ambiente, Carlos Lélis Souza, e o ex- prefeito Constâncio Maciel.
Este movimento em prol da Beira Mar acompanhará todo o processo até a sua inauguração, devido a importância para o município. O presidente da Aemflo, Odílio Guarezi, enfatizou que o interesse de alguns não pode sobrepor-se aos da população. Em apenas uma semana foram recolhidas mais de 15 mil assinaturas que serão anexadas ao processo.
Os discursos enfatizaram a importância da obra não só para São José, mas para os 21 municípios vizinhos. Mário Régis, morador há dez anos da Ponta de Baixo, é a favor da construção da Beira Mar de São José e parabeniza ao prefeito por sua administração.
A Beira Mar de São José é uma das maiores obras municipais em andamento no Estado.
Ao final dos discursos as pessoas puderam se divertir ao som de Sandy & Júnior Cover.

Autoridades municipais apareceram para somar forças em prol da Beira Mar.
Mais de 500 pessoas compareceram à reunião.



São José completa 252 anos de lutas, histórias e conquistas

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Futuro da Beira Mar josefense depende do Judiciário

População apoia Beira Mar de São José

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Canonização consagra Madre Paulina como primeira Santa brasileira

Páscoa - Tempo de Ressurreição

Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo, pois nela se comemora a Ressurreição de Cristo. A Páscoa é uma festa móvel, pois depende do calendário lunar e, este ano, será celebrada no dia 30 de março.
A Páscoa é representada por vários símbolos, conheça um pouco de seus significados.
Ovos de Páscoa - A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.
Círio Pascal - É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos". Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".
Cordeiro Pascal - Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho.
Coelhinha da Páscoa - Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.
Pão e Vinho - Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna.
Cruz da Ressurreição - Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição.
A Páscoa no Mundo
Não só no Brasil, que é um pais essencialmente cristão, assim como em todo mundo, a Páscoa é comemorada de diversas formas:
Na China - O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes.
Na Europa - As tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar.
Europa Oriental - A tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses "ninhos".
Nos Estados Unidos - A brincadeira mais tradicional ainda é a "caça ao ovo", onde ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa.
No Brasil e América Latina - O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça ao cestinho" também é utilizada.

Dicas para as compras de Páscoa

O consumo de bacalhau e ovos de chocolate na Semana Santa e Páscoa é uma tradição. Mas a compra destes dois tipos de alimento deve ser cuidadosa. Veja as dicas do Procon:

Ovos de Páscoa:
- Pesquise bem os preços e cuidado com a influência das crianças na hora da escolha, para não cometer exageros;
- Observe se o rótulo do ovo de chocolate contém informações como data de validade, peso líquido e composição. Determinadas doenças impedem aos seus portadores, por exemplo, a ingestão de açúcar ou glúten;
- Fique mais atento ao peso dos ovos do que ao seu número. As numerações indicadas pelos fabricantes nos rótulos desses ovos não são equivalentes entre as marcas;
- Quando houver inclusão de brinquedos no interior do produto, observe se a embalagem traz o selo do INMETRO e a idade recomendável para o brinquedo;
- Se optar por ovos dispostos em bancas de promoção - normalmente mais baratos que outros em perfeitas condições - tenha consciência de que estes poderão estar quebrados. Dessa maneira, o fornecedor não será obrigado a trocar o produto;
- Verifique se a embalagem está em boas condições de armazenamento, longe de produtos de limpeza ou de odor forte e de qualquer fonte de calor. Veja se há sinais de violação do conteúdo, furos ou amassados, pois é ela quem protege o produto de insetos e de contaminação. Se o chocolate amolece, ocorre a separação da gordura e ele acaba adquirindo coloração esbranquiçada e odor desagradável;
- Ao optar por ovos, bombons ou colombas de fabricação caseira, solicite uma visita à cozinha e aproveite para fazer a degustação do produto antes da compra. Os fornecedores de produtos fabricados artesanalmente, além de seguirem as mesmas regras de comercialização dos industrializados, também estão obrigados a fornecer nota fiscal. Ela é a principal garantia do consumidor em caso de troca ou reclamação.

Peixes:
- Os peixes frescos têm que estar conservados envoltos em gelo. Verifique a aparência do produto, observando se a barriga está firme à pressão dos dedos, os olhos brilhantes e salientes e as escamas bem presas ao corpo;
- Evite comprar peixes em postas ou filés pois, nestas condições, não é possível avaliar as caraterísticas necessárias para a boa qualidade do produto;
- Fique atento à higiene e ao armazenamento. No supermercado, o peixe deve estar em balcão frigorífico. Na feira, é necessário ter gelo picado por cima, estar exposto em balcão de aço inox inclinado e protegido do sol e insetos. Além disso, é obrigatório que o feirante use luvas descartáveis;
- No caso do peixe congelado e vendido embalado, o balcão onde ele estiver armazenado não pode estar superlotado. Isso impede a circulação do ar frio e compromete sua qualidade. A presença de gelo indica que o balcão foi desligado ou teve sua temperatura diminuída temporariamente. O produto deve estar conservado sempre abaixo de zero grau;
- Verifique no rótulo o registro no órgão de fiscalização competente, indicação de temperatura para conservação, data de acondicionamento e prazo de validade. Depois de descongelado é recomendável que seu preparo e consumo sejam feitos rapidamente;
- Quanto ao bacalhau, procure conhecer sua procedência. E, caso a compra de bacalhau vá pesar no seu orçamento doméstico, compre peixes frescos da temporada;
- Não adquira o peixe se este estiver com manchas avermelhadas ou pintas pretas no dorso, sinais que indicam a presença de bolor ou deterioração.


São José completa 252 anos de lutas, histórias e conquistas

Aniversário de São José será comemorado com shows e obras

Futuro da Beira Mar josefense depende do Judiciário

População apoia Beira Mar de São José

Páscoa - Tempo de Ressurreição

Canonização consagra Madre Paulina como primeira Santa brasileira

Mulher - Um ícone do mundo

Há 143 anos, no dia 8 de março de 1857, centenas de mulheres das fábricas de vestuário e têxteis de Nova Iorque iniciaram uma marcha de protesto contra os baixos salários, o período de 12 horas diárias e as más condições de trabalho. A manifestação foi violentamente dispersada pela polícia. O dia 8 de março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher.

No Brasil
As mulheres correspondem hoje, a 41% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil, e mais de 25% das famílias do país são chefiadas por elas. Com maior nível de instrução que os homens, não exercem, porém, funções compatíveis com a sua formação, ocupam, em maior percentual, postos mais precários, além de terem menor remuneração. As mulheres são hoje uma parcela expressiva da força de trabalho no Brasil: 31 milhões de trabalhadoras, o que corresponde a 41% da População Economicamente Ativa (PEA). A Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo IBGE no país, constatou que na população ocupada, o percentual de mulheres passou de 38,8%, em 1992, para 40,3%, em 1999. Já na população masculina de 10 anos ou mais de idade, a participação dos homens ocupados declinou de 72,4%, em 1992, para 67,9%, em 1990.
Os números da pesquisa mostram, também, que apesar da defasagem entre os rendimentos dos dois gêneros continuar diminuindo, a remuneração média de trabalho das mulheres ainda ficou em patamar muito inferior ao dos homens. Considerando as pessoas ocupadas com rendimento de trabalho, a remuneração média de trabalho das mulheres em 1992 representava 61,6% da recebida pelos homens e, em 1999, alcançou 69,1%.
De 1992 para 1999, a proporção de pessoas ocupadas com pelo menos o equivalente ao ensino médio (ou 2o grau) concluído subiu de 15,9% para 21,2%, na população masculina, e de 22,4% para 30,4%, na feminina.
Ainda segundo a PNAD, na população de mulheres que trabalhavam, a parcela das que também exerciam afazeres domésticos passou de 90,0%, em 1992, para 93,6%, em 1999. No contingente de homens que trabalhavam, este percentual subiu de 35,8% para 51,2%, de 1992 para 1999.
A visão da sociedade se reestruturou para comportar a mulher do século XXI. A partir de janeiro de 2003 entrará em vigor o novo código civil, aprovado pelo Congresso Nacional. O novo código civil traz uma nova forma de igualdade e desmitificação do estereótipo de sociedade machista.
Algumas mudanças:
· A mulher ganha maioridade a partir dos 18 anos, não precisando mais da autorização dos pais para casar;
· Casamento religioso passa a ter efeito civil;
· Nos casos onde for constatado pobreza, o casamento será gratuito;
· O pai passa ter o mesmo direito que a mãe. Em caso de separação, fica a critério do juiz analisar as condições melhores para o filho.

Ramos de atividade (em %)
Mulheres
Homens
Agrícola
20,4
26,8
Indústria de transformação e outras atividades industriais
8,9
15,2
Indústria da construção
0,6
10,6
Comércio de mercadorias
13,5
13,4
Setor de serviços
56,6
34,0
 
Fonte: IBGE. PNAD/99
Elaboração: DIEESE

A mulher em São José
Como diz o ditado popular: "por trás de um grande homem, há uma forte mulher". O mesmo pode se dizer da cidade de São José, que por trás de uma grande cidade há fortes mulheres.
O Jornal "Oi São José" é formado por uma equipe seis mulheres e três homens e o número de leitores do sexo feminino alcança 40% do total.
Neste espaço, o "Oi São José" presta uma homenagem às mulheres que, diariamente, lutam pelo progresso da comunidade.

A artista plástica e poetiza Hermelinda Izabel Merize, a Dona Nini
Hermelinda Izabel Merize, conhecida carinhosamente como Dona Nini, nasceu em São José, mas já levou sua arte a salões de vários países. Homenageada pela comunidade, recebeu a placa de honra "Mérito Josefense". Hoje, aos 72 anos, tem previsto para maio o lançamento de mais uma obra. Atualmente é membro da Academia São José de Letras. Das mãos do prefeito Dário Berger, recebeu também, o título de Embaixatriz da Cultura Josefense. Em 1985 foi homenageada no carnaval com a fantasia "Auto Retrato de Nini". Ao longo de sua carreira, foram mais de 30 homenagens e o pleno reconhecimento da comunidade por seu trabalho.

Dona Nini, uma das mulheres mais ilustres de São José.

A empresária Estér Macedo
Éster de Souza Ferreira de Macedo, 51 anos, empresária de expressão nacional. Iniciou sua carreira profissional aos 18 anos, como professora de jardim de infância e primeiro grau, nas cidades de Timbó, Santana e Tijucas. Em 1973, começou a traçar sua vida de empresária, ao realizar o sonho de seu marido, vindo para Florianópolis. Seu marido, Macedo, veio com a iniciativa de retornar à faculdade, pois já era Engenheiro Agrônomo formado. A partir daí, começaram a planejar, com 1% de inspiração e 99% de transpiração, como ela mesma diz, e o que a faz considerar o seu marido o maior orgulho de sua vida.
A empresária tem um sonho ainda não realizado, fazer o caminho a pé de Santiago de Compostela, na Espanha. "Assim me desprenderei da rotina que nos engole diariamente e melhorarei as minhas condições espirituais".
Éster Macedo rasga elogios à cidade de São José, porque, segundo ela, o município possui muito potencial em riqueza humana e ambiental. São José pode aproveitar área rural para o turismo, com um bom planejamento além de continuar o trabalho que está sendo feito. O presente que daria a comunidade é a realização de trabalhos em prol dos jovens e crianças. Um trabalho de extensão de sala de aula, com aumento de ginásios, bandas escolares, entre outros.
Para as mulheres, Éster deixa seu recado: "O momento das mulheres está acontecendo. A mulher hoje tem a oportunidade que quiser, ser mãe, empresária, política, o que desejar. Momento dos sonhos".

Ester Macedo, a empresária de pulso firme.

A primeira-dama e secretária do Desenvolvimento Social, Rosemeri Bartucheski Berger
Rosemeri Bartucheske Berger, 36 anos, começou a dedicar-se à comunidade em 1992, quando conheceu seu marido, o prefeito Dário Berger, eleito pela primeira vez vereador. Naquela época, Rosemeri trabalhava em uma multinacional e concluiu o curso de Ciências Contábeis. Ao acompanhar o trabalho do marido, começou a interessar-se pelos trabalhos comunitários e a desenvolver projetos voltados para esta área.
No primeiro mandato de prefeito do seu marido, assumiu por um ano e meio a Secretaria do Desenvolvimento Social. A Secretaria havia sido criada na gestão anterior, por isso, tiveram que inscrever toda a equipe técnica e 26 programas que estabeleciam critérios para o atendimento das necessidades da comunidade. Logo deixou a Secretaria para assumir o cargo de mãe, com o nascimento de Paulo Ricardo, hoje com 3 anos, que comemora seu aniversário junto com São José, no dia 19 de março.
No ano passado, assumiu novamente a Secretaria. Segundo Rosemeri, "tem muita coisa ainda para ser feita na área social no Brasil. Cuidar do desenvolvimento social resulta em qualidade de vida".

Rosemeri Bartucheski Berger, dedicação exaustiva aos projetos sociais.

A chefe do Departamento de Cultura, Eulália Lourdes da Silva Macário
Eulália Lourdes da Silva Macário há 6 anos se dedica à cultura no município de São José. Apostando na individualidade, delegou deveres e contou com apoio de toda sua equipe para o reconhecimento da população. Os seus maiores orgulhos são os projetos desenvolvidos para a comunidade, como o Brinquedos e Brincadeiras, a oficina de teatro, e a Festa Açoriana. Mesmo ocupando um cargo de chefia, mantém a opinião que a mulher tem que ser feminina e não feminista. Eulália deixa sua mensagem para as mulheres josefenses: "obstáculos e dificuldades aparecem, porém a mulher não deve abrir mão de seus objetivos, independência financeira e a realização profissional e pessoal".

A enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde, Lucia Prin
Lucia Prin não vê diferença entre ser homem ou ser mulher. "A sociedade está vivendo outros tempos, diferente de seus avós, quando a diferença entre homens e mulheres surgia desde a criação dos filhos", afirma. Em sua vida profissional nunca sofreu preconceitos; segundo ela, tenta ser mulher sempre da melhor forma possível.

Universo Feminino

Elas são maioria no país, têm vida média mais elevada que os homens e assumem cada vez mais o comando das famílias. Os números atestam: a nova mulher brasileira desempenha um papel cada vez mais importante na sociedade.
A mulher atual consegue delegar deveres para si, mantendo seu instinto materno e, ao mesmo tempo, o temperamento animal. A mulher cuida da casa, dos filhos, e o máximo que consegue, é dividir as tarefas com seu companheiro. Algumas responsabilidades ela concentra em seu universo. Então, para sair um pouco desta rotina, aí vão algumas dicas só para "elas".

Decoração em 2002
A tendência para decoração, este ano, foi a de dar aos móveis multifuncionalidade, sustentada na alta tecnologia, em tonalidades cruas, terrosas, cores fortes como vermelho e dourado. O misticismo dá um novo clima à coleção, além do uso de fibras naturais com design contemporâneo. A forte tendência oriental pode ser percebida nos armários de madeira.

Moda
Em Florianópolis, do dia 27 de fevereiro a 02 de março, aconteceu mais uma edição do SC Fashion Week, um dos principais eventos de moda catarinense. Durante quatro dias, oito marcas catarinenses e sete estilistas do circuito estadual e nacional, Colcci, Nakiska, Visual Jeans Wear, Nine to Five, Ciclovia, Matéria Prima, Fato Básico e Makenji, estiveram mostrando seu trabalho no evento. Já o circuito de desfiles reuniram novos estilistas, trazendo nomes como Luciano Navarro, Helena Hoepfner, Bel Costa e Luciana Andrade. A edição de inverno contou com a participação do estilista Walter Rodrigues, que acabou de apresentar sua coleção durante o São Paulo Fashion Week. Com o objetivo de levar para a passarela as marcas e os novos estilistas catarinenses, apresentou ao país tudo o que é produzido no Estado em termos de moda.
Inserido recentemente no calendário nacional de semanas de moda da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o SC Fashion Week 2002 contou com o apoio da Udesc, Fibra Dupont e Santaconstância, que forneceu estampas exclusivas aos novos talentos.
Um casting formado por 70 modelos das principais agências de Santa Catarina e São Paulo desfilou durante as quatro noites do evento. Segundo a organização foram distribuídos cerca de 20 mil convites.
A moda este ano foi inspirada em várias épocas, com ênfase nos séculos 16 e 18, com tecidos de decoração (como os usados em revestimentos de sofás e tapeçaria). Entre as cores, estão o rosa-chiclete, vinho, bege e "um pouco de verde".

Uma feira que é uma jóia
De 21 a 23 de março, acontece, no CentroSul, em Florianópolis, a IV Mercosul Feira de Jóias, Óculos, Relógios e Afins, a Mercojóias. Uma ótima oportunidade para empresários do setor incrementarem ainda mais seus negócios no ramo de jóias, óculos e relógios. O visitante vai poder conferir de perto as novidades do mercado nacional e internacional. O evento é uma realização da CORJESC - Câmara de Joalheiros, Ópticos e Relojoeiros no Estado de Santa Catarina, com o apoio do IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais, do Sindióptica - Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Ópticos de Santa Catarina e de cursos e Universidades Catarinenses, como o Instituto Vianei de Lages, e a Universidade de Optometria de Canoinhas. A vinda da IV Mercojóias para Florianópolis ocorreu graças ao sucesso das edições anteriores, o que previa um espaço maior para 2002 (as outras três edições aconteceram em Blumenau). Em 2001, foram cerca de 3.400 visitantes.

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Canonização consagra Madre Paulina como primeira Santa brasileira

Os fiéis seguidores de Madre Paulina estão em festa, pois no dia 26, às 9h da manhã, foi anunciada pelo Papa João Paulo II, em Roma, a canonização da primeira santa brasileira. Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus será canonizada no dia 19 de maio, em Roma.
O processo de beatificação e canonização foi iniciado em 1963. Em 1985 foi registrado o processo de milagre exigido pela igreja católica. Apenas em 1989 o processo foi analisado na presença do Papa João Paulo II e dada sua promulgação.
Por telefone, em Nova Trento, a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição receberam a notícia, que havia causado tenta ansiedade entre os fiéis. Durante todo o dias as homenagens não pararam, os sinos tocavam de hora em hora, fogos de artifício iluminavam o espetáculo. A Igrejinha do Santuário de Madre Paulina ficou repleta de peregrinos que participaram da missa festiva.
No dia 19 de maio, a canonização da Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus será comemorada em Nova Trento, Bragança Paulista, São Paulo, no Acre, e em Vígolo Vattaro, na Itália, cidade onde nasceu Madre Paulina.

Biografia - Amábile Lucia Visintainer, em religião Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, nasceu em Vígolo Vattaro, Trento, no dia 16 de dezembro de 1865. Segunda de catorze filhos (9 homens e 5 mulheres) nascidos dos pais Antonio Napoleone Visintainer e Anna Pianezer, Amábile teve infância pobre.
Com apenas quase 10 anos emigrou com seus pais e irmãos para o Brasil, em 1875, se estabelecendo em Nova Trento, Santa Catarina, onde logo nasceram vilas com nomes das terras deixadas: Vígolo, Bezenello, Valsugana, etc.
Recebida a primeira comunhão aos 12 anos, Amábile começou a participar da vida paroquial e foi encarregada do catecismo às crianças, da visita aos doentes e da limpeza da Capela de Vígolo.
Aos 25 anos, Amábile, com a permissão de seu pai e a aprovação do padre Marcello Rocchi, deixou a casa paterna e junto com a companheira Virgínia Nicolodi, passou a morar num casebre, em Vígolo, para aí cuidar de uma mulher cancerosa desamparada. Era o dia 12 de julho de 1890. Esta data é considerada como o dia da fundação da obra de Madre Paulina, que constituiu a primeira Congregação religiosa no Brasil.
Em 1895, o pequeno grupo que se formara em torno de Amábile em Vígolo foi transferido para Nova Trento, e passou a se chamar Filhas da Imaculada Conceição. Em dezembro do mesmo ano, fizeram os votos religiosos e Amábile Lúcia Visintainer, recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus.
O Instituto começou na extrema pobreza. As primeiras Irmãs, além do cuidado dos doentes, das órfãs e dos trabalhos da paróquia, para viver deviam trabalhar na roça (à meia) e na pequena indústria da seda.
Em 1903, Madre Paulina se transferiu para São Paulo. Pouco tempo depois iniciou a obra da "Sagrada Família" para abrigar os filhos de ex-escravos e velhos ex-escravos, depois da abolição legal da escravidão em 1888.
Nas vésperas da transferência para São Paulo, Madre Paulina foi eleita superiora geral. O governo de Madre Paulina durou 6 anos, durante os quais, a Fundadora pode instituir outras três Casas no Estado de São Paulo.
Em agosto de 1909 Madre Paulina foi deposta, sendo lhe conservado somente o título de "Veneranda Madre Fundadora".
De 1909 a 1918 viveu na casa por ela fundada em Bragança Paulista. Em 1918, Madre Paulina foi chamada à Casa Geral em São Paulo, com pleno reconhecimento de suas virtudes, para servir de exemplo às jovens vocações da Congregação, que desde 1909 passou a ser chamada de "Irmãzinhas da Imaculada Conceição.
Em 1938 começaram os sofrimentos por causa do diabetes: progressivas amputações, do braço direito, até a cegueira total. Madre Paulina faleceu no dia 9 de julho de 1942.

Madre Paulina, a primeira Santa brasileira.

 

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