O assalto à Quevedo Joalheria e Ótica do Kobrasol, em São José, reabriu as discussões sobre insegurança no comércio local. No dia 09 de janeiro, em uma quarta-feira, por volta das 10h, bandidos armados aproveitaram a entrada de funcionários na abertura da loja e renderam todos no local. De acordo com Gilberto de Quevedo, proprietário da loja, levaram 70% da linha de relojoaria, o conteúdo de um dos cofres e mercadoria das vitrines. Esse foi o segundo assalto sofrido pela Quevedo Joalheria e Ótica do Kobrasol.
A proprietária da Relojoaria e Ótica Tic Tac, Patrícia Jochem, diz que a insegurança no Kobrasol é grande. “É difícil um dia em que não ouço relatos de assaltos por aqui. Só a minha loja já sofreu três. Sempre tem um conhecido ou cliente contando um caso. Um dia antes da Quevedo ser assaltada, três homens estavam rondando a Avenida, até chamamos a Guarda Municipal, mas não fizeram nada. A câmera instalada na rua também não funciona”, comenta.
O comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Marcus Vinicius Bedretchuk, afirma que a segurança do local é feita 24 horas por dia.
Para o presidente da AEMFLO e CDL São José, Marcos Souza, a segurança pública está em último plano em Santa Catarina. “Sim, isso mesmo, em último plano. O Pacto por Santa Catarina não vai resolver anos e anos de falta de investimentos e de efetiva falta de atenção para esse importante tema. Por mais que se anuncie a contratação de novos policiais, entra governo, sai governo e o efetivo da Polícia Militar, por exemplo, só faz diminuir. Por mais que se anuncie compra de viaturas novas, ainda temos municípios que não tem uma viatura sequer, pode?”, questiona.
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