São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Março | 2009
Ano XV - N° 154
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COLUNA DO PIB Paulo de Tarso Guilhon*
Educação e desenvolvimento
A escola precisa ser reencantada, encontrar motivos para que o aluno vá para os bancos escolares com alegria.
Moacir Gadotti
A intenção em proporcionar melhores dias aos jovens que chegam ao mercado de trabalho insere-se nos desafios atuais. A tendência, no longo prazo, aponta para um recuo dos empregos tradicionais, os de “carteira assinada”. A preocupação em transformar o status atual encontra solução na educação empreendedora para o desenvolvimento.
O Brasil tem cerca de 35 milhões de jovens entre 15 e 24 anos. Não há trabalho para todos. O País terá de crescer de 5% a 7% ao ano para recuperar os últimos 30 anos de crescimento pífio e absorver os dois milhões de jovens que chegam ao mercado anualmente. É necessário mudar o foco do desenvolvimento e, em particular, da educação.
Deve-se perseguir o desenvolvimento local que destaca a educação, criatividade e inovação como combustíveis de uma pedagogia que tem no empreendedorismo função primordial. O desenvolvimento local, com base na educação empreendedora, é viável pelo processo racional de descentralização política.
A sala de aula tem de experimentar novos caminhos. O que Santa Catarina e o Brasil precisam é de uma mudança no seu modo de educar: em lugar da secular memorização coletiva, incentivar o processo de explosão criativa. Preparar para a vida. Esta é a proposta do ensino do empreendedorismo que fomenta o desenvolvimento local.
O desenvolvimento local evidencia dois pontos extremos e convergentes: de um lado, a necessidade de se aperfeiçoar a política descentralizada com objetivo de desenvolver potencialidades locais. De outro, a constatação de que não adianta aumentar a produção, nem mesmo distribuir renda para reduzir desigualdades sociais. O desenvolvimento passa pelo homem para que possa ser sustentável, capaz de absorver demandas futuras da sociedade.
O nível de pobreza, os índices de desemprego e as desigualdades expressas na má distribuição de renda são problemas típicos dos países em desenvolvimento. Portanto, mais do que o crescimento econômico, o desenvolvimento local é caminho para gerar trabalho e renda e reduzir os índices de mortalidade infantil, diminuir o número de analfabetos, eliminar o trabalho escravo e o infantil, declinar o índice de violência nas cidades, aumentar a expectativa de vida e fixar o homem ao campo.
A educação, em geral, e a empreendedora, em particular, são fontes de difusão do conhecimento que deve permear todo o tecido social na busca do desenvolvimento local. Parcerias intersetoriais, com interação entre universidades, empresas, comunidades e organizações do terceiro setor são meios para se atingir o objetivo geral. A cooperação é fundamental no desenho de uma estratégia comum de desenvolvimento com uso dos recursos locais e da vantagem competitiva da região para que se criem oportunidades.
O empreendedorismo é um processo educacional, no contexto do desenvolvimento local, que destaca a comunidade como fator gerador e receptor de uma nova ética e substitui a sociedade de massa implícita nos planos governamentais pela preservação da cultura local produto das minorias locais. Trata-se de processo participativo com presença da população do local, independentemente de diferenças políticas, religiosas ou de qualquer ordem.
Embora acreditando na força do ensino do empreendedorismo, a educação para o trabalho, específica em alguns aspectos, não deve descuidar da visão geral da educação. A formação genérica liberta ao fornecer ao homem a faculdade de pensar e procurar seus próprios caminhos sem rótulos ou ideias totalitárias de qualquer natureza.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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